sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Proximo !




Pucaros

MIRAGAIA / PORTO

Nos meus voos nocturnos, quando vou cantar sem saber onde vou aterrar, acontece por vezes que venho a dar comigo em lugares que eu julgava só existirem no meu sistema solar.No meu e tenho a certeza que nos muitos que vivem a noite a envelhecer no sofá, que não saiem á noite porque a vida tá cara, etc, etc...
O Pucaros que fica em Miragaia é dos poucos que existem, felizmente no universo de muitos.É caro? Não, embora eu não possa especificar, porque sempre que lá vou, aparece alguem que faz questão de me pagar um copo, he, he...
Se forem ao Pucaros á quarta feira, vão ouvir Poetas a declamar com a coragem e o gozo que tornam essa noite impagavel e vão certamente sentir que a TV e o sofá são acessórios que nos saem muito mais caros.As noites de fim de semana no Pucaros são sempre um evento tambem, com música ao vivo, Teatro, o lançamento de um livro, exposições de fotografia, entre outras artes.
O Pucaros é certamente um lugar para quem gosta de se sentir em casa e eu quero aqui deixar um abraço ao nosso amigo Carlos e ao seu Staff pela Arte de bem receber.
Recomendo.


S.PEDRO DA COVA

Lugar do Vicente



O lugar do Vicente, geográficamente, pode até não pertencer a S.Pedro da Cova mas para qualquer Mineiro é um dado (lugar) adquirido.
As gerações que deram os seus primeiros mergulhos no Rio Ferreira (Couce)...os campismos...as farras...enfim, um lugar comum de lazer para todos nós.
Há uns anos pra cá tem sido um recurso Turístico e Ambiental muito mal aproveitado, diria até vandalizado. Fogos, poluição, a casa do Sr.Vicente que fechou, a “levada” que segurava o rio em forma de piscina foi por água abaixo...
A culpa? Essa já sabe, morrerá sempre solteira, embora estejamos cheios de saber que é de todos nós.
Passamos a curtir umas férias nos Algarves, Punta Cana e Terras de Vera Cruz e a “Praia dos Tesos” deixou de esse lugar paradisíaco que nos ficou na memória.
Talvez agora que os tempos são dificeis haja alguma vontade e inteligência dos poderes locais (Valongo ou Gondomar) em reabilitar esse recurso.
Eu sou optimista e até conheço juventude Mineira empenhada em iniciativas que nos fica bem.
Juventude que não está á espera que os poderes locais venham alguma vez a ser melhores.
Por isso aqui deixo o desafio á próxima iniciativa Cultural, Desportiva, Ambiental ou seja do que for, que seja para chamar a atenção e acção deste lugar.




JOÃO AGUARDELA

Ontem, tipo...fim de tarde, liguei o radio enquanto me preparava para escrever uns parágrafos.
Ás tantas fui “agarrado” por uma melodia “familiar”; SITIADOS!
Familiar sim porque “Aqui ao luar” é um Clássico.Quantos de nós, amantes das guitarradas e aprendizes do ABC da guitarra, demos conosco a tirar uns acordezinhos dessa canção? Hum,...tu sabes...e tu tambem e tu tambem...
“Só o sonho fica, só ele pode ficar” e ficou tambem uma canção para o Cancioneiro Português.
Um abraço João Aguardela, estejas onde estiveres.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Platina… na minha rua!

É isso amigos, os objectivos foram compridos.
300 Cópias andam por aí (Portugal, França, Suíça e Canada).
Restam-me meia dúzia para amigos que me mandaram guardar e já me sugeriram uma reedição do “Se…”.
Obrigado a todos!

GUITARRAS






GUITARRAS

A primeira nunca se esquece.

A primeira, ofereceu-me a minha Mãe.
Comprou-ma algures quem desce da Estação de S.Bento para a Ribeira, tinha eu 9 anos.
Hoje conta (para alem de muitas histórias) com 31 anos.
Alto investimento!








A segunda também não.


Esta comprei-a, chama-se Jasmine e sem dúvida foi ela que me catapultou para a ribalta do “mainstream” da 3º divisão.
Xiiiii, só historias!
Nunca me comprometeu, devo-lhe até desculpas pelas vezes que a comprometi com uns “preguitos” e maus-tratos.
Comprei-a na Rua Formosa (Porto) e já leva com uns 15 anos, na boa.








A terceira…

Bem a terceira tem um significado muito especial, conquistei-a.
Conquistei-a recentemente com a ajuda de Fernando Pereira, Indy Paiva, António Carlos, Carlos Ice e João Tiago Barbosa.
Fez parte do 3º prémio do Festival de Música Moderna “Portuguesa”de Gondomar e vou estimá-la.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CINDOR/ LIVRO DE RECLAMAÇÕES

EXPLIQUEM-ME COM SE EU FOSSE UM ASNO !!


No final de 2008 recebi uma carta do CINDOR (Centro de Formação da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria) para frequentar o curso de Cinzelagem e Pratas Graúdas que me daria equivalencia ao 12º ano.
Apresentei-me nessa “prestigiada” Instituição com todo o interesse, pois tratava-se de formação na área onde cresci profissionalmente.
Após um ponposo discurso dos formadores, com direito a slideshow,informaram-me que se eu tivesse INTERESSE me deveria apresentar novamente no mesmo local na semana seguinte para fazer testes de aptidão. Assim o fiz.
O teste prático não representou para mim qualquer dificuldade, aliás concluí-o com excelência. Fui toda a vida Ourives.
Seguiu-se na mesma manhã uma entrevista com uma jovem Formadora, a qual me questionou acerca da minha disponibilidade para frequentar o curso.
Respondi que a minha disponibilidade era total,que estava desempregado,que tinha falta de formação e habilitações. Lembro-me de lhe dizer também que tinha todo o INTERESSE,pois por estes dias vivo dos trocos que ganho a cantar de bar em bar.
A humilde Dra. (embora não sendo médica, mas é Dra.) mandou-me aguardar e que em tal dia me haveriam de informar acerca da minha entrada (ou não) no curso.
Aguardei e quando chegou o tal dia ninguém me informou. Como tenho INTERESSE,liguei para saber o que se passava e alguém responsavel informou-me que ainda não tinham concluido a selecção dos pretendentes ao dito curso que me dariam uma resposta brevemente.
Passado dois ou três dias,a Srª.Formadora ligou-me e informou-me que eu não tinha sido seleccionado. Fiquei desanimado porque vi gente a desistir do curso. Admito até que alguém tivesse feito o teste excelente como eu, mas melhor... não.
Mas o pior ainda, foi a resposta que a dita Formadora me deu quando a questionei sobre a causa da minha não entrada no curso: “...porque o Sr.Vasco não manifestou niveis de INTERESSE.”
Indignado dirigi-me novamente ao CINDOR a fim de tirar satisfações. Mandaram-me aguardar , porque a Formadora estava ocupada e eu aguardei.
Após ter aguardado mais do que era admissivel, pedi o LIVRO DE RECLAMAÇÕES e voltaram-me a pedir para aguardar.
Foi então que eu disse que se não me apresentasem o Livro, me iria dirigir à Policia.
O segurança de serviço encolheu os ombros e eu meti pés ao caminho. A esquadra era próxima.
Quando já estava a sair do CINDOR, outro segurança informou-me que afinal o LIVRO DE RECLAMAÇÕES estava disponivel, na secretaria.
Nesse livro eu escrevi 4 páginas com o titulo “Avaliação duvidosa”,onde dei conta dos trâmites da minha avaliação.
Já lá vão mais de 2 messes e ainda não obtive resposta alguma.
Já tentei informar-me acerca da legalidade da demora e ainda não consegui.
Tive até amigos que me disseram que o problema era eu chamar-me Vasco Balio em vez de Vasco da Cunha (com todo o respeito que eu tenho pelas familias “Cunha”).
Já me pus a pensar também se teria sido o facto de ter dado conta à Formadora que eu tinha pretensões artisticas na música mas GIL VICENTE era artista das letras e era Ourives.

Meus amigos,eu não sei, mas suspeito que não entrei no curso,não por causa do meu INTERESSE, mas sim por INTERESSES aos quais sou alheio.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Arte na Casa da Juventude de Rio Tinto

No passado dia 9 de Janeiro a Casa da Juventude de Rio Tinto presenteou-me com um convite para participação na exposição de Pintura de Sandra Cruz, artista Gondomarense, que promete.
Foi uma noite especial onde tive oportunidade de cantar e divulgar algumas canções do meu CD (Se…).
Numa noite de frio, o ambiente foi acolhedor. Houve PORTO D’HONRA e o momento foi solene.
Agradeço á Casa da Juventude de Rio Tinto e á Sandra Cruz, pelo convite e empenho na divulgação da Arte Gondomarense.
A Exposição de Sandra Cruz, chama-se “Sensações” e está aberta até o dia 31 de Janeiro.












Num destes ensaios dos “LUVAS D’AMIANTO” algures em Broalhos, António Carlos (o HOMEM do Clarinete, entre outras virtudes) convidou-me para o concerto habitual de Fim de Ano com o Grupo Coral “VOZES DE ESPERANÇA”, no Centro Paroquial de Crestuma.
Senti-me honrado com o convite e aceitei com agrado a oportunidade de cantar “Balada de Gisberta” de Pedro Abrunhosa.
Partilhar o palco com Músicos e Coral era algo que eu tinha Esperança há muito tempo e o António Carlos sabia-o.
No dia 28 de Dezembro, apresentei-me de fatinho (o momento era solene) em Crestuma e fiquei impressionado com a capacidade mobilizadora do A.Carlos.
Tinha um palco cheio de gente com talento, uma plateia muito bem composta e o espectáculo a ser gravado para posterior edição em CD.
Foi uma tarde de Domingo em que pude ver, ouvir e participar num espetaculo dirigido por um amigo que prezo...muito.
Foi tambem um fim de ano carregado de “VOZES DE ESPERANÇA” (bem hajam), o que só pode ser bom presságio.
Obrigado A.Carlos, obrigado “VOZES DE ESPERANÇA”, obrigado aos músicos e ao publico sobretudo, pelo empenho nos aplausos.