sábado, 11 de outubro de 2008

OS LUVAS D’AMIANTO CAPÍTULO I


FÉLIX



-“…tudo era queimado com prazer, e não queimavam os dedos.
Usavam luvas de Amianto!”-não sei quem, mas alguém disse.
-É isso Vasco, tá aí o nome para a banda!
Os Luvas de Amianto! - disse Félix
-Tás a brincar? – disse eu.
Félix engasgou-se entre uma passa e uma gargalhada e eu fiquei a pensar nas metáforas possíveis para “OS LUVAS D’AMIANTO”.
Bem…embora ainda não houvesse Banda, era urgente um nome, e a sugestão partira de Félix (uma estrela no céu).
Félix era o meu”Roadie” (assistente de palco) de sempre.
Mantínhamos há muitos anos uma parceria, qual D.Quixote e Sancho Pança, a lutar contra moinhos de vento.
O projecto”LUVAS D’AMIANTO” foi fundado e lavrado em acta na garagem de Miguel Pais em Arca d’Agua (Paranhos).
Miguel pais (Bateria)
Rui Ramos (Guitarra solo)
Vasco Balio (Compositor, voz, guitarra acústica e harmónica)
Félix (Roadie)
Por aí ficamos muitas noites, entre dois dedos de conversa e rock’n rool.
Passaram por essa “Famigerada “garagem também, muitos músicos e amigos que iam e voltavam como as estações.
O nome foi resistindo. Foi escrito em dois cartazes de Festivais de Garagem; TIRO AO ROCK e Festival de Música Moderna Portuguesa de Gondomar


2 comentários:

João Castro disse...

E o nome ficou.
O Félix vai ser sempre recordado.

Anónimo disse...

bela homenagem au Félix. beijinhos