Por altura da comemoração do Dia Mundial do Teatro, a Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova convidou o Centro Social de Soutelo a apresentar a peça: AMORTECHAMA. na Casa da Malta/Museu Mineiro, em S. Pedro da Cova. Estão convidados!
AMORTECHAMA(esse tal alguem...)
26 de Março Sexta Feira ,21:45 Casa da Malta/Museu Mineiro
Entrada livre
corAGEM - Grupo de Teatro do Centro Social de Soutelo, apresenta "A morte chama(esse tal alguém...)" com encenação e adaptação de Ana Roseira Rodrigues a partir de textos de Teresa Rita Lopes e Woddy Allen. Com: Hugo Rocha, Daniel Resende, Daniel Sofia, João Resende.
Uma iniciativa da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova/Casa da Malta-Museu Mineiro
Recebi com enorme satisfação do Presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro da Cova o seguinte email:
"Finalmente o Cavalete do Poço de S. Vicente foi classificado como monumento de interesse público, sendo fixada a zona especial de protecção, conforme documento (portaria) anexo, publicado em Diário da República, no passado dia 19 de Março.
É um passo importante para a preservação do património mineiro. Contudo, o essencial - a recuperação do cavalete que se encontra estado avançado de degradação -continua por alcançar.
Da classificação à recuperação a distância é inquantificável. Mesmo assim, este avanço é um estímulo à luta pela defesa da memória histórica e do património histórico-cultural de S. Pedro da Cova."
Uma bela tarde, estava eu a dar uns acordes de guitarra, na esplanada do café mais “mainstream”, ou mais “bem”frequentado de S.Pedro da Cova…Café Pôr-do-sol… Lembro-me que estava “bem” disposto e a tentar escrever sobre qualquer assunto para uma canção. Às tantas reparei que a GNR, tinha acabado de estacionar o jipe à porta do café…visita de rotina. Entraram, tomaram qualquer coisa e foram à vida deles. Era uma tarde asolarada e a esplanada estava bem composta, a nível de pessoal da “corda”. Ao meu lado, estava um amigo que já faleceu. Chamava-se Felix.Já escrevi sobre o Felix neste blog (ver em “mensagens antigas”). Estavamos ambos a disparatar e às gargalhadas quando ele me perguntou: -Óblá, a polícia chegou, entrou, saiu e eu nem dei por ela…imagina se eu estivesse comprometido!? Porque é que não fazes uma canção tipo senha, para servir de alarme quando “eles”chegarem? Explodimos novamente à gargalhada….hahahahahahahahahahahahahahahahah! Felix era um amigo cromo que deixou saudades e não era gajo de estar comprometido. E eu comecei a escrever um refrão usando frases que ele costumava empregar nas nossas “Conversas da treta”, tipo: “Abriga-te Abelino!” “Cuidado que eles vêm aí E não é pra dar nada a ninguém Cuidado, pôen-te fino, abriga-te Abelino Cuidado que eles vêm aí… Entrando, chegou-se à nossa beira outro personagem que eu tenho em grande conta…o Giesta. Giesta é um fora de serie de grande bagagem e chegou a ter um programa na Radio Club de Gondomar. Começou a declamar:
“Quando vejo um ladrão sem sorte A fugir de um “chui” que é bem mais forte Meto o pé e com uma rasteira Lá vai o “chui” pela ribanceira…”
Então perguntei-lhe: -Giesta, foste tu que escreveste esses versos? -Não! Disse ele. Estes versos são de uma canção de Luís Cília, que é um artista da geração de Jose Mario Branco. Tenho o disco em casa.
Então começamos a cantar os versos juntamente com o refrão que tinha escrito antes e passamos uma tarde a curtir umas guitarradas. A canção colou e mesmo admitindo que os versos não eram inteiramente meus, caiu-me no goto, de tal forma que decidi gravá-la. Só que eu não me ia sentir bem sem dar conhecimento ou pedir o consentimento do autor. Por intermédio da Sociedade Portuguesa de Autores, tentei entrar em contacto com o luís Cília.Disseram-me para deixar o meu contacto e se o Artista entendesse, ligaria. Passou algum tempo, até que um dia, sem eu contar, recebi um telefonema do Luís Cília dando-me conta que os versos não eram de sua autoria. Os versos eram de um cantor de intervenção Francês…George Brassens e ele apenas tinha feito a adaptação para Português. Disse-me que a canção se chama:”La mouvaise reputation”. Disse-me também que eu estava autorizado a servir-me da canção sem restrições, mesmo sendo a música diferente. Eu agradeci e fiquei contente com a humildade de Luís Cilia. Dessa tarde asolarada, eu vim a descobrir Luís Cília e George Brassens. Num café “bem”afamado também se aprende muita coisa, útil. Fica aqui a canção e o vídeo possível… Abraços!
Para quem ainda não tenha reparado, Portugal trata muito mal os músicos e artistas Portugueses. A isto chama-se:”Dar tiros no pé”. Portugal, as suas empresas de eventos, operadoras de telecomunicações e as marcas de bebidas, gastam milhares de euros em Festivais de Verão. Se repararem nos cartazes, mais de 90%, são bandas estrangeiras e quando aparece uma banda Portuguesa, aparece em letras pequenas ou num palco secundário. Depois torna-se ainda mais difícil distinguir, quais são as bandas Portuguesas, visto que muitas são, as que têm nome estrangeiro e cantam em Inglês. Até a Federação de Futebol Portuguesa adoptou como hino uma canção de uma banda estrangeira. Chega o Verão a Portugal e lá vêm as bandas dos “camónes”limpar o guito que daria grande jeito para promover os artistas e músicos Portugueses. Quando eu comento este assunto com alguns amigos, dizem-me que eu sou “careta” e radical. Constatar que 90% do guito que se gasta em festivais é para bandas estrangeiras, é ser radical e “careta”? O guito que gastamos a beber Cerveja Portuguesa (e nos festivais, eles “esfolam”bem) vai para os “camónes”. O guito que gastamos com o telemóvel e internet, vai também boa parte para os “camones”. Qualquer dia, vamos fazer parte da COMMONWEALTH. Ai Portugal,Portugal…
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