BALTRANO de regresso à RÁDIO CAVALETE,com notícias de Nova Iorque!

Pedimos desculpa pelo atraso na abertura da emissão mas era suposto abrirmos com o relato de Baltrano e a sua entrevista a Lou Reed em Nova Iorque.
Baltrano ainda não chegou, está incomunicável, facto que nos deixa preocupados.
-HHeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiii! Cheguei!
-Alto! Parece que t’aí o Homem! Vou ver!
De lembrar que o posto de emissão da RÁDIO CAVALETE, situa-se no último andar do Cavalete de S.Vicente, pelo qual S.Pedro da Cova, luta para que seja de uma vez por todas considerado, Património Histórico-Cultural.
-Baltranoooo! Só agora óblá?
-É uma longa historia…explico quando chegar aí a cima! Olha…! Fui a Nova Iorque e vim e ainda não instalaram um elevador, aqui no Cavalete? Tou cansado “oblá”!
-Não! Ainda não! E sem te querer desmoralizar, …pelo andamento da situação, podes cruzar o Atlãntico mais algumas vezes e terás que subir, pela mesma…corda! Ganha lanço! Temos um o auditório à espera, ò intruja!
E enquanto Baltrano não chega cá cima, e porque é mesmo fodido chegar cá cima, tendo como único meio, uma corda, vamos deixar-vos com um vídeo temático sobre Nova Iorque. Voltamos a seguir com Baltrano e a razão da conectividade entre S.Pedro da Cova e Nova Iorque.
A Nova Iorque do UNDERGROUN (Subterrâneo em Português).

Té já!



-Ora aí está o homem! Baltranooo! Atão…? Custou?
-Fodaaa-se! Se Custou! Posso dizer foda-se?
-Pá…não fica lá muito bonito mas podes. Não estavas aqui mas eu também já tinha escrito “fodido”uns parágrafos antes. E então, … estiveste com o Lou Reed? Conta coisas! Trazes fotografias, vídeos?
-Pá…essa é que é a parte pior! Não trago fotos nem vídeos da reportagem
-Tás a brincar? Ciclanooo, vamos mandar este gajo abaixo do Cavalete!
-Calma man! Eu explico!
-Explica bem atão!
-Foi assim, eu, quando lá cheguei, tinha o Lou à minha espera e fomos logo directos para a confusão de Nova Iorque. Mais propriamente para a 5th Avenue, beber uns copos e “confraternizar”com umas “malucas”.Numa de intercãmbio cultural e sexual. Sei que ninguém precisava de saber isto, mas foi aí que me gamaram a máquina de filmar! E pronto, custou-me mas espero que acreditem. Foi uma noite poderosa. Se confiarem em mim, eu faço o relato da entrevista com o Lou.
-Com o Lou? Gande confiança!
-Hea, …Lou prós amigos!
-Então anda lá…deita cá pra fora!
-Pá…após essa noite, ou seja, na noite a seguir encontramo-nos no estúdio dele para dar umas guitarradas e para a entrevista. Cerveja puxa cerveja,”berlaite”puxa “berlaite”, e eu ganhei coragem e perguntei-lhe:”Ó Lou, como é essa cena de dizeres que criaste, o movimento UNDERGROUND, sabendo toda a gente atenta, que o UNDERGROUND é um movimento Cultural de S.Pedro da Cova?”
E ele respondeu:”Baltrano, fuck’n Baltrano, …tens razão! Eu sabia que qualquer dia, iria ser confrontado com isso. Um dia, tinha um concerto no Porto, numa noite de S.João e fui beber um copo a S.Pedro da Cova, mais propriamente a um tasquinho que tinha perto das minas.
Lá, no tasco, contaram-me a história das Minas de S.Pedro da Cova e até esse dia, nada me tinha soado tão inspirador. E pronto, a partir daí autoproclamei a minha música de, …UNDERGROUND.”
Continuamos noite dentro, em amena cavaqueira, guitarrada puxa guitarrada, copos puxa copos…, “berlaite” puxa “berlaite” e fomos outra vez parar à 50th Avenue… e às “malucas”.
Na noite a seguir, antes do regresso a Portugal, fomos jantar a um restaurante em Manhattan.que fazia esquina com a 50th Avenue e logo…mais perto das “malucas”, e encontramos…imagina…o “Abramobitcho”. Sim, aquele que é patrão do Chelsea. Conheceu-me e convidou-nos para a mesa dele.Eu apresentei-lhe o Lou Reed e jantamos à grande…mesmo!
Isso, eu posso provar! Trago a factura do jantar e segura-te bem no Cavalete porque é a maior factura que já deves ter visto.Com a gorjeta discriminada na factura.
-Mostra! Hé pá!!! Quase 32 mil euros! Cinco mil euros de grojeta! Espera aí, agora é caso para dizer mesmo…FODA-SE!
-Bem eu e o Lou não fizemos a coisa por menos.
-Baltrano, estás desculpado! Esta factura serve perfeitamente para notícia!
E pronto caros leitores/ouvintes, foi o relato possível da viagem do repórter Baltrano a Nova Iorque. Compreendendo a vossa ansiedade despeço-me agradecendo a vossa compreensão.
Inté!