segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Gondomar,coração de lata.

Faz este mês um ano que escrevi um artigo aqui no blog, acerca de uma situação aberrante que se passou comigo e com o CINDOR.E tenho a certeza que já se passou com muita gente e o CINDOR.
Para se situarem melhor no contexto será melhor fazerem uma pesquisa nas mensagens antigas (CINDOR/LIVRO DE RECLAMAÇÕES, terça feira, 27 de Janeiro).
Fiquei indignado com o que se passou. Tentei falar com o director César Ferreira, não foi possível. Para escrever no livro de reclamações foi preciso ameaçar com a Policia. Após vários emails e telefonemas para os organismos competentes na fiscalização do livro de reclamações, recebi por escrito um esclarecimento anedótico da parte do Sr.Director.
Nessa carta o “Sr.”César Ferreira, argumentou que eu sou alguém que apenas quero o dinheiro da bolsa de formação para juntar ao que eu ganho na música em horário pós-laboral e que eu tinha dito que os meus projectos profissionais passam por trabalhar no mundo da música.
Disse também que estaria ao meu dispor para eventuais esclarecimentos adicionais.
Era escusado eu ter escrito e telefonado tanto para Lisboa. Podia ter dito logo que me recebia.
Claro que eu e qualquer pessoa lúcida perante esclarecimentos que ultrapassam as fronteiras da estupidez, me dirigi ao CINDOR.
Disse-lhe que fui toda a vida ourives (nem lhe precisava dizer porque fiz o RVCC no CINDOR e nesse curso dei-lhes conta da minha vida ao pormenor) disse-lhe que estou desempregado, que tinha todo o interesse no Curso e nas habilitações que o curso me possibilitava.
Disse-lhe também que musicalmente sou apenas um dos muitos autodidactas que existem no mundo e que até aos dias de hoje, excepuando meia dúzia de concertos que me pagaram as despesas inerentes, cantei com todo o gosto em acções e eventos de solidariedade.
O “dr” ouviu-me encolhido na sua secretaria e o único esclarecimento adicional que me prestou foi que “na vida é preciso saber perder”.
Grande lata, a deste César Ferreira. É nestes gestos que o “dr” da Instituição que representa a Ourivesaria em Gondomar, se revê.
É vergonhoso para qualquer Gondomarense que se preze. O” homem “, para além de não saber sequer pegar numa serra ou limatão também não tem nada de César.
Mas pronto, …é o Director do CINDOR que temos.
Ouço falar das “cunhas” no CINDOR desde que abriu. Ouço falar apenas…consta.
E pela atitude do “sr” director, suponho que foi o “Tio Cunha” que lhe arranjou o lugar de “director”.
Triste é termos que levar com URSOS desta natureza.
Por isso é que eu acho que somos apenas, um “Coração de lata”.






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